Olá, caros poupadores e acompanhantes desta jornada!
É, eu sei. Eu sumi! Foram longos 91 dias, um trimestre de silêncio por aqui, e eu peço mil desculpas pela ausência. A vida, essa velha caixinha de surpresas, me deu um bom sacode e acabou me puxando para o "mundo real" por um tempo. Mas, como sempre, a volta é com novidades – e algumas reflexões que só o tempo e uns bons perrengues nos trazem! Onde eu estava? Nas trincheiras da poupança e da vida real!
A boa notícia é que, nesses 91 dias de hiato, a "Carteira da Redenção" não ficou parada. Pelo contrário! Com um misto de disciplina, algumas apertadas aqui e ali, e a persistência de um maratonista que só vê a linha de chegada, conseguimos amealhar, vejam só, quase R$ 9.000,00! Sim, meus amigos, aquele primeiro "milão" que comemoramos lá atrás agora têm alguns irmãos e primos, engordando nossa reserva. Isso, por si só, já seria motivo de festa e fogos de artifício, certo?
Mas a vida… ah, a vida tem um senso de humor peculiar!
Como bem sabemos, nem tudo são flores no jardim da vida (ou na planilha do orçamento). Durante esse período de reclusão e foco financeiro, o destino resolveu testar nossa resiliência. Meu fiel companheiro de quatro patas, nos deu um susto daqueles com uma doença grave. Dias e noites de preocupação, visitas ao veterinário e, claro, um bom punhado de notas que voaram mais rápido. Seu estado ainda é grave, e por óbvio, as despesas não vão cessar por aqui tão cedo.
E, para completar o combo de "emoções fortes", o inverno deste ano resolveu mostrar toda a sua ferocidade por aqui. Frio que entra pelos ossos e que, infelizmente, pegou de jeito a minha pequena filha. Noites mal dormidas, aquela aflição de pai e mais idas e vindas à farmácia e ao pediatra.
O Lado B, ou melhor, o Lado "Bônus" da Reserva de Emergência!
Sem um mínimo de planejamento financeiro, esses episódios seriam sinônimos de desespero e, invariavelmente, de mais dívidas. Seria ligar para o gerente do banco, pedir empréstimo, ou se virar com o cartão de crédito a juros que fariam um agiota corar. Seria mais um prego no caixão da nossa já combalida saúde financeira.
Mas, e aqui vem a grande "pílula de esperança" por trás do sumiço: por causa daqueles R$ 9.000,00 que a gente estava guardando com tanto carinho, conseguimos passar por tudo isso sem recorrer a um único centavo de empréstimo/crédito!
Foi a nossa reserva, ainda em formação, que aguentou o tranco. Foi ela que nos deu a tranquilidade (dentro do possível, claro!) para focar na saúde do doguinho e da pequena, sem ter que somar à preocupação principal o fantasma das contas impagáveis.
A lição da ausência:
A vida acontece, e ela não espera a gente estar com a planilha em dia ou com o blog atualizado. Ela joga a bola e a gente tem que chutar. E o que se pode inferir nesses 91 dias é que a verdadeira "Arte da Guerra" financeira não é só acumular, é se preparar para a batalha. É ter um escudo, uma armadura, mesmo que ainda meio enferrujada ou em construção.
Então, sim, o hiato foi real, as preocupações foram grandes, mas o copo está "meio cheio" de gratidão. Gratidão por ter iniciado essa jornada, e por hoje poder dizer que, apesar dos sustos, seguimos de pé, sem novas dívidas, e com a certeza de que cada real poupado é um tijolo a mais na construção da nossa tranquilidade.
Até o próximo post (e espero que não demore outros 91 dias)
Um abraço, CP!
Olá Contador, acabei de descobrir seu blog, adicionado na lista!!
ResponderExcluirQue bom que no final deu tudo certo e nada mais grave aconteceu!
Abraços
Bem vindo, meu amigo Bilionário!
ExcluirQue honra ter o blog na sua lista! Seja muito bem-vindo a minha jornada. Fico feliz que tenha gostado da publicação.
Sim, no final a gente respira aliviado, né? Que a gente continue celebrando cada vitória e aprendendo com os perrengues.
Um grande abraço!